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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

VOCÊ BUSCA DIVERSÃO? ELA BUSCA O HOMEM PERFEITO!

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11 de outubro. Em um teatro perto de você!
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Quando o destino reúne no mesmo bar ...

Uma mulher obstinada


Um péssimo garçom


Um cafajeste


Um bêbado xarope



Uma amiga sacana



Um homem sem coragem


Um homem feio de verdade


O resultado só pode ser um


2512 pessoas em apenas cinco apresentações.



Analice em Busca do Homem Perfeito

se despede do público Curitibano em 11 de outubro.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ANALICE AGRADECE (Samuel Rangel)



Para aqueles que nos vêm no palco, tomando cerveja, rindo e segurando as costelas, poderia escapar toda a realidade por trás dos bastidores de Analice. Desde as dificuldades financeiras, até a mágica aparição de um bar montado no palco do Teatro Fernanda Montenegro, apenas meia hora após o termino da peça infantil apresentada no mesmo dia, lá está um bar prontinho, esperando nossos amigos boêmios, nem tão boêmios, bebedores contumazes, habitues, curiosos e amantes do teatro.


Mas o bar que se vê no palco, as vezes esconde a cozinha que é organizada na coxia, para montar e atender as oito mesas do palco. A cozinha também não deixa em evidência os dois freezers que Luciano carrega como louco na sua carreta de moto, para gelar 400 latas de cerveja, e mais seis grades de garrafa que são servidas no palco e na platéia.


Quase não se pode notar a presença da pequena Tainá, recolhendo os ingressos até o início do espetáculo. A música de Beto Dias e a voz da Kátia, foram realizadas com tanta harmonia e humildade, que acabam revestindo de extrema realidade o bar cênico, cujas cores são meticulosamente pensadas e operadas pela iluminação de Gerson.

E assim o bar vai se realizando, saindo de uma folha de papel que vai amarelando com o tempo nas prateleiras da Fundação Biblioteca Nacional, e tomando espaço na realidade. Quando o relógio marca 20:15, o Bar já é real, tão real como o público que começa a chegar, tímido, mas louco de vontade de subir ao palco para tomar uma cerveja de graça. Sim, nossos amigos são mesmo assim. E eles estão lá.


Chegam os primeiros e organizam uma ansiosa fila, muito bem acolhida pela música de Joel Muller. E a fila sorri quando os primeiro atores aparecem no saguão de copo na mão e sorriso no rosto. Como ao bar, as pessoas vão em turma, grandes ou pequenas, as vezes apenas um casal ou dois, mas o fantástico de apresentar a peça Analice em Busca do Homem Perfeito, é que de um público tão diverso, encontramos um ponto comum: A necessidade de sorrir.

E é maravilhoso que Pudim nos dê tanto humor, nos momentos não tão felizes de Analice, permitindo que um texto se desenvolva, sem ter a obrigação de carregar em palavras as graças e desgraças de uma vida tão normal quanto a de Analice.


Pereba, esse garçom preguiçoso e mal humorado, vem nos trazer a realidade de um garçom, que corre mais que as pernas para atender as gargantas sedentas de um gole de cerveja. Lu, a garçonete bela e simpática, é o equilíbrio real do bar, esbanjando a educação que tanto falta para Pereba.


Analice, Tati, Flavinha, Renata e Adriane, são as vozes femininas que tanto nos encantam e nos espantam, mas nos seduzem nos bares que iluminam a noite. Caio, Grego, Carl e Antônio carregam, cada um do seu jeito, esses defeitos que nós homens não conseguimos mais esconder.

Mas a verdade é que, uma vez por mês, o bar está aberto no Teatro Fernanda Montenegro, e a magia deste bar, é que o público ouve a história dos personagens. Sim, esse é um bar onde a história chama a atenção dos presentes. Ouvindo as vezes algo muito parecido com sua própria história, lá está o público, e sorrindo. Histórias tão normais que encontram graça exatamente na comunhão entre personagens e platéia. Histórias que são comuns entre o elenco, o autor, e o público. Esse público que tanto nos tem brindado com sua presença.


Deixando de lado as dificuldades, a verdade é que seguiremos levando essas nossas peças para o palco, e quem sabe em breve, levemos novamente o teatro para o bar, pois a verdade é que, a emoção que nos provoca causar sorrisos e gargalhadas em um público de mais de quinhentas pessoas, a cada vez, leva-nos a encontrar no próprio público o apoio que nos falta em forma de patrocínio.


Assim, em primeiro lugar, muito obrigado ao público, imprescindível à nossa alegria.

Muito especialmente, agradecemos a Gazeta do Povo e a Ângela Antunes pela matéria tão carinhosa que nos foi dedicada, agradecendo também à RPC a inclusão de Analice na Agenda Cultural de sexta e sábado. Seu apoio foi determinante para o sucesso desta apresentação.

Ainda tão especialmente, agradeço aos amigos e atores João Carlos Jardim e Valdo de Souza, por terem assumido o desafio do Cenário, fazendo-o em conjunto ao amigo e sócio Luciano, pela forma com que se dedicou na realização dos detalhes desse bar.


Agradeço e manifesto todo meu orgulho dedicado à atriz Vanessa Pampolini, pela forma abnegada com que se dividiu entre a outra peça que apresenta, a novela que vem gravando e a atuação de assistência de direção de Analice. Vanessa apresentou neste sábado duas peças, com a mesma energia e alegria. Sem dúvida o palco e´seu lugar.


Por último, e muito, gostaria de agradecer a Déia Truppel e a Jardel Kowalski, que hoje tomaram outros caminhos, mas que nem por isso, deixam de ser estes anjos da companhia, anjos e arcanjos que guerreiam por esta legião. A vocês dois, apenas digo que não importa quantas fronteiras, muralhas ou vales se abram entre nós, mas estaremos sempre ao seu lado, pois mais do que a proximidade, o que nos une é a língua dos anjos. A Companhia Anjos Boêmios sempre os terá na melhor estima e carinho.


Dentre todas as dificuldades, quem sabe a maior delas seja organizar essa multidão de nomes que dançam em nossa cabeça no momento de dirigir estes agradecimentos, e levando-se em conta o quanto difícil é lembrar dessa multidão de envolvidos que possibilitam as realização da Companhia Anjos Boêmios, faço-o de forma simples e humilde.


Gostaria de agradecer a todos que de alguma forma assinaram junto com a CABO mais esta apresentação repetindo o sucesso dessa história.

Obrigado Curitiba!